Nos EUA, lojas rastreiam celulares para ter mais informações sobre clientes
Rastreio de informações sobre clientes: lojas online x lojas físicas
O experimento terminou porque foram feitas muitas críticas, como explica a porta-voz da loja Tara Darrow. No Facebook algumas pessoas chegaram a dizer que estavam "passando dos limites" quando descobriram a técnica. As empresas se defendem citando as lojas virtuais. "As lojas físicas têm desvantagem em relação às online, que obtêm informações dispersas das pessoas", explicou em publicação do jornal The New York Times o Chefe do Grupo de Tecnologias Emergentes da Cisco, Guido Jouret, que fornece câmeras para lojas.
As câmeras funcionam praticamente da mesma maneira que o Wi-Fi, elas 'escaneam' um cliente, identificando o sexo e a faixa etária, e rastreiam sua movimentação dentro da loja, armazenando tudo em um banco de dados, que reconhecem caso eles voltem ao local, atualizando as informações do que ele faz em todas as passagens pela loja. Mas para os compradores, há muita diferença entre os dados obtidos em um computador e aqueles que são conseguidos fisicamente.
"Eu ando em Macy's, e a Macy's sabe que estou dentro da loja, e eles são capazes de me dar uma recomendação personalizada através do meu telefone", celebra o presidente, Corey Capasso, que afirma que "é, literalmente, trazer a experiência da Amazon para a loja [física]". Além disso, Capasso explica que em alguns casos, quando a loja nota que uma pessoa fica muito tempo em um local, ela envia um cupom de descontos para produtos daquele setor.
Outro exemplo está em Seattle, onde a Placed criou um aplicativo que solicita ao usuário informações sobre ele - como sexo, idade, renda e rastreio por GPS e Wi-Fi, para quando ele estiver fazendo compras -, em troca, ele ganha cartões-presente para utilizar em lojas virtuais como Amazon e Google Play. Desde agosto do ano passado mais de 500 mil pessoas aderiram ao app segundo a porta-voz da empresa, Sarah Radwanick.
Creditos RafaDetonador fonte: Baboo