Facebook começa a avisar brasileiros de que chat pelo app vai acabar





O Facebook começou nesta segunda-feira (28) a avisar usuários brasileiros que acessam a rede pelo aplicativo que, se quiserem continuar a bater papo, deverão baixar o Messenger. A migração da função de chat do app geral para o de mensagens instantâneas começou em abril a partir da Europa e agora é estendida para o restante do mundo.

Os brasileiros somam um contingente de 87 milhões de usuários do Facebook, ou 6,5% do total de 1,32 bilhão de pessoas que acessam a rede no mundo todo. A maioria dos usuários brasileiros (72%) prefere se conectar ao site via smartphones e tablets.

A troca de mensagens continuará dentro do aplicativo de leitura de notícias Paper e para celulares Android de baixa capacidade. Os usuários começam a ser avisados no próprio app do Facebook. O aviso para baixar o Messenger é exibido no próprio aplicativo do Facebook. Alguns usuários também são comunicados por e-mail. Informes semelhantes são exibidos quando se tenta ler ou enviar alguma mensagem dentro do app do Facebook.

A justificativa para a migração, informa a rede social, é que o Messenger é mais rápido do que o aplicativo do Facebook."Descobrimos que as pessoas respondem em média 20% mais rápido no Messenger do que no Facebook. Assim, à medida que seus amigos começarem a usar o Messenger, você provavelmente notará que estão respondendo com mais agilidade", afirma a empresa. O Messenger está disponível para iOS, Android e Windows Phone.

Aplicativos de mensagem
O segmento de aplicativos de mensagem não só dá dor de cabeça ao Facebook mas também faz a rede social desembolsar bilhões de dólares.


No ano passado, o Facebook reformulou o Messenger para aproximá-lo mais do layout de chats em smartphones e distanciá-lo da versão para PCs. Com a repaginada, o app passou a enviar mensagens para usuários que não tivessem conta no Facebook, desde que adicionassem o telefone do contato. As mudanças não devem parar por aí. Durante a apresentação dos resultados do segundo trimestre deste ano, Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, afirmou que pagamentos móveis e o app de bate-papo podem andar lado a lado.

Em fevereiro, o Facebook anunciou a compra por US$ 16 bilhões do concorrente WhatsApp, sob o argumento de que o app apresenta um crescimento expressivo e é uma das plataformas que geram tanto engajamento quanto a própria rede. O negócio pode chegar a US$ 19 bilhões. No ano passado, o WhatsApp, ao lado de outros serviços, era apontado como um dos responsáveis pela fuga de adolescentes da rede social.

Creditos Rafaah, fonte: G1/Globo




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